domingo, 12 de setembro de 2010

Templo de Salomão - Será reconstruído em São Paulo








Dados

Sua capacidade será de aproximadamente 13 mil pessoas sentadas,[5] bem com uma área de 70 mil m2, o equivalente a 16 campos de futebol. O custo estimado será de R$ 200 milhões.[1] O altar e a fachada do templo serão feitos com pedras nativas de Israel.[3]

Cquote1.svg O local não será de ouro, mas as riquezas de detalhes empregados em cada parte do templo serão muito parecidas com os do antigo santuário. Cquote2.svg
Edir Macedo falando a respeito do Templo.[6]

O Templo de Salomão contará com 126 metros de comprimento, 104 metros de largura, 55 metros de altura com dois subsolos, que corresponde a de um prédio de 18 andares, quase duas vezes a altura da estátua do Cristo Redentor, diz o blog oficial do Bispo Edir Macedo. E o complexo terá 36 Escolas Bíblicas com capacidade para receber mais de 1,3 mil crianças, estúdios de televisão e rádio, auditório para 500 pessoas, e estacionamento para mais de mil carros.[2] "Este empreendimento é arrojado e empregará tecnologia de ponta para que, quando as pessoas entrarem no local, viajem pelo tempo e sintam-se como se estivessem no primeiro templo construído por Salomão." Rogério Silva de Araújo, arquiteto responsável pela obra em entrevista.[6]



A futura instalação irá ocupar a metade de um quarteirão da avenida Celso Garcia que foram comprados 24 imóveis na dessa avenida, na João Boemer e na Júlio César da Silva.[6] A atual igreja do Brás que cabe cerca de 4 mil pessoas sentadas, poderá se transformar em uma faculdade.[1][7] A construção, segundo os organizadores, a construção foi projetado para causar o menor impacto possível ao meio ambiente, e será construído com materiais já reutilizado com alta tecnologia, que proporcionarão o uso consciente da energia, possibilitando a reutilização de água e calor.[2] Além disso Macedo diz que ainda a igreja terá um memorial com 250 metros quadrados que poderá ser usado como um espaço para exposições e eventos diversos.[2] "A ideia seria contar ali não só a história da Igreja, mas também explicar um pouco do funcionamento do templo como obra de engenharia." Diz Edir.[2]

Pré-construção

Antes de começar a erguer a megaconstrução no Brás, a Igreja Universal do Reino de Deus terá que fazer cerca de 11 melhorias em torno da região bem como a instalação de semáforos e equipamentos para a passagem de pedestres em diversos cruzamentos próximos do conglomerado, com rede interligada. Será preciso instalar ainda guias rebaixadas para deficientes físicos como cadeirante de rodas, câmeras com gravador de DVD em poste integrado ao sistema de controle da CET, iluminação específica nas faixas de pedestres em alguns cruzamentos, fazer melhoramento e implementar sinalização no solo das vias no local e também sinalização de placas, além de gradil para direcionar pedestres às faixas. A igreja deverá também fazer um convênio permanente para estacionamento de 50 ônibus fretados na região.[8]

O impacto no trânsito não envolve apenas as vias no entorno, mas as ruas próximas e também o transporte público, de acordo com especialistas em trânsito da cidade. "As medidas recomendadas pela CET vão dar segurança exata nas vias ao lado da nova igreja. Mas os pontos próximos terão problemas", segundo observação do engenheiro de tráfego e ex-técnico da companhia Alexandre Zum Winkel.[8] Ele mostra que o maior impacto será nos horários de entrada e saída dos cultos e os gargalos vão ter reflexos pela região local.[8] "Na Celso Garcia, não passa mais do que 800 veículos por hora e por faixa num semáforo. Imagina quando o volume de veículos crescer, com o pessoal indo para os cultos. Ficará travado, a não ser que se faça uma operação especial nas redondezas e se deixe os semáforos abertos". Diz o consultor especialista Horácio Figueira.[8]

Em 8 de agosto de 2010, Edir Macedo reuniu milhares de pessoas no terreno do templo, onde foi feita uma reunião com o objetivo de lançar a pedra fundamental do projeto do templo. Na mesma semana, o Bispo lançou duas contas bancárias para quem quisessem fazer suas doações em prol da construção.[9] Em 28 do mesmo mês, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, assinou o decreto de R$ 15,7 milhões destinados a reformas urbanas para os bairros da Lapa e no Brás. E que isso, não irá atrapalhar as construções no local. Na mesma semana, pastores e fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus disseram que não aprovam liberação de alvará do futuro templo da IURD, localizado na mesma rua da Mundial. Porém, a Universal já conseguiu licença para construir o Templo de Salomão na mesma rua da outra igreja. E diz que "não tem ingerência sobre nenhuma lacração de qualquer imóvel".[10]


Repercussão

A construção do templo gerou repercussão na mídia fora do Brasil, como por exemplo o jornal britânico "The Guardian" ressaltando a grandeza da obra e com comparações ao Cristo Redentor, dizendo que a igreja deixará a estátua do Rio de Janeiro "na sombra".[11] Já o jornal dos EUA "The New York Times, concordou com a opinião da Juventude Judaica Organizada em São Paulo que disse que esse projeto ajuda na antissemitismo ao promover as tradições judaicas.[12]




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